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Família comemora a cura do câncer de menina depois de oito anos de tratamento

21/03/2017 às 14:58

Família comemora a cura do câncer de menina depois de oito anos de tratamento

 As famílias e funcionários da casa de apoio às crianças com câncer da AACCMT em Cuiabá comemoraram esta semana a liberação médica do tratamento de câncer da menina Yasmim Gualberto da Silva, 11 anos, que há oito anos lutava para se curar de Leucemia Linfóide Aguda(LLA) diagnóstico que a família recebeu em outubro de 2008. Junto com a mãe, Suelin Regina Hubner, a menina ainda tinha três anos quando veio de Peixoto de Azevedo para fazer o tratamento. Dois meses depois de iniciarem o tratamento no Hospital do Câncer, a família resolveu ir conhecer a AACCMT. “ Gostamos de mais, a casa nos deu muito apoio, carinho e passou a ser nosso segundo lar”, comentou Suelin.

Yasmin se lembra de muito pouco dos primeiros anos de luta contra doença.Já sua mãe, consegue demonstrar visivelmente as dificuldades do começo de tudo. “Dia sim dia não estávamos no hospital, fazendo exames, quimioterapia. Qualquer coisa que surgia, febre, tosse, tinha que correr para o hospital. As vezes ela ficava internada uma semana, duas até mesmo.Dependia muito da quimioterapia”, conta a mãe. Foram quase oito meses de tratamento direto no hospital e com o tempo, era necessário apenas manter os medicamentos e muita atenção à saúde de Yasmin.

Foram três anos de alerta total no combate a lecucemia que ameaçava a saúde da pequena . Sua infância foi praticamente toda dentro da casa da AACCMT , brincando com as crianças, fazendo as atividades de escola com as professoras que dão assistência aos internos, participando das brincadeiras e oficinas realizadas com ajuda dos voluntários e indo aos passeios promovidos pela entidade. “Eu não quero ir embora daqui não. É muito legal ficar aqui, tem com quem eu brincar, todo mundo é legal comigo e com minha mãe”, disse sorrindo.

A doença chegou muito cedo para Yasmin o que foi um fator positivo do ponto de vista psicológico, “ pois ela nunca teve a noção exata da gravidade. Para ela tudo era brincadeira, tudo era rotina, os exames, as internações, os medicamentos. Foi bom porque nunca via minha filha triste, sempre se comportou como uma criança normal e sempre muito danada. Ela mordia e cortava o cano do soro, mexia na cama do hospital. Nunca podia deixar ela sozinha”, contou rindo a mãe.

A chegada da adolescência já faz transformações na vida da Yalmim, que agora livreda doença sonha com o futuro” Quero ser médica de criança”. Lembrando das idas e vindas no hospital, ela faz uma cara de quem está aliviada.“Eu to feliz porque todo mundo sente medo dessa doença mas deu tudo certo e agora não tenho mais que ir para o hospital”, conta Yasmin. E agora ela só pensa em estudar e ser “médica para cuidar de crianças”, diz sorrindo.

O que é a LLA

A Leucemia Linfóide Aguda na infância caracteriza-se pelo crescimento excessivo das células progenitoras da medula óssea (tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos, responsável pelos elementos do sangue como hemácias, leucócitos e plaquetas).

A leucemia representa o tipo de câncer mais freqüente na infância e, até 30 anos atrás, seu diagnóstico significava uma condição invariavelmente fatal. A doença corresponde a cerca de três quartos de todos os casos recém-diagnosticados de leucemia na faixa etária atendida pela pediatria (de 0 a 18 anos incompletos) e a aproximadamente um quarto de todos os casos de neoplasia (crescimento excessivo de células) maligna da infância.

Fonte: Assessoria de Imprensa AACCMT

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