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Diálogo ajuda menina de 6 anos a superar câncer no rim e no pulmão

20/02/2015 às 08:42

Diálogo ajuda menina de 6 anos a superar câncer no rim e no pulmão

Quando a Sophia tinha apenas três anos, exames de rotina em uma consulta ao pediatra detectaram um câncer no rim. “A descoberta é muito difícil. Primeiro porque você não sabe o que é, você vai ter que descobrir contra o quê você vai lutar e parece que você sai meio do ar. Parece que você está voando em cima de um problema que você não sabe como vai resolver”, explicou a mãe da menina, Renata Grenfell Correa de Lima, que mora com a família em Resende, no Sul do Rio de Janeiro.

Um ano depois, a doença voltou. E desta vez, no pulmão. “Aí, eu acho que o baque é pior porque você não espera a volta da doença e ao mesmo tempo você já sabe tudo o que vai acontecer. Então, você fala 'ai meu Deus, de novo, tudo de novo, passar por tudo de novo'. Mas aí você já está mais madura também, de aceitar como vai ser isso”, disse.

Depois de três anos de tratamento, a Sophia está saudável e de volta a rotina normal. O apoio da família e dos amigos foi fundamental na superação da doença. Até na hora de contar sobre o câncer, a mãe usou uma linguagem mais próxima para idade dela. Renata disse que ela tinha 'um dódói na barriga' e explicou a importância do tratamento. A família acredita que foi esse diálogo que garantiu a recuperação de menina que já enfrenta a vida feito gente grande.

"A gente normalmente quer que aconteça com a gente e nunca com o filho da gente. Ver filho sofre, ver filho sofrendo dor... Mas a positividade eu acho que é o principal que você tem que passar pra eles. Porque se a gente despenca, eles vão despencar. Eles não vão aguentar. A gente tem que mostra que vai dar tudo certo. Dentro do que for possível tentar manter essa rotina e o contato com o mundo para que eles não se sintam diferentes.

11 mil crianças diagnosticadas por ano, diz Inca


No Brasil, muitas crianças passam pelo mesmo problema da Sophia. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), por ano, cerca de 11 mil crianças e adolescentes são diagnosticados com a doença. Essa é a causa número um de mortes nessa faixa etária.

Fonte: Do G1 Sul do Rio e Costa Verde

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